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Eventos

Floripa recebe sábado Encontro de Mulheres na Roda de Samba

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Com muita música, artistas e homenagens, Floripa recebe nesse sábado o 7º Encontro Nacional e Internacional de Mulheres na Roda de Samba. O epicentro será no Bar Bugio Trindade, a partir das 16h e com entrada colaborativa. O evento é organizado pelo coletivo Samba Yalodê e tem como premissa colocar a mulher como protagonista no samba, destacando resistência, sororidade e empoderamento. A iniciativa busca criar uma rede de visibilidade para as mulheres que atuam no mundo do samba, aproximando territórios e ampliando as oportunidades de trabalho. O encontro homenageará figuras como Áurea Martins, consagrada por sua voz marcante e interpretações emocionantes, e Clementina de Jesus (in memoriam), que resgatou as raízes afro-brasileiras do samba, preservando cânticos de terreiro.

Economia

Florianópolis é palco do desfile da Caravana Coca-Cola nesta quarta-feira; veja as rotas

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Nesta quarta-feira (18), o tradicional desfile da Caravana Coca-Cola ilumina as ruas de Florianópolis, com saída programada para às 21h no bairro Capoeiras. O evento passará pela Ponte Hercílio Luz, Beira-Mar Norte e terá como ponto de chegada o Titri (Terminal Integrado da Trindade). A escolta do evento será realizada pela Guarda Municipal de Florianópolis para garantir a segurança do trajeto. Apesar da movimentação, o trânsito não precisará ser alterado nos locais onde os veículos passarão.

Confira o itinerário completo da Caravana Coca-Cola em Florianópolis

Encerramento: Em frente ao Titri (Terminal Integrado da Trindade)

Saída: Capoeiras, às 21h (Supermercados Angeloni), pela Av. Gov. Ivo Silveira

Trajeto: Ponte Hercílio Luz, Av. Paulo Fontes, Av. Hercílio Luz e Av. Mauro Ramos

Beira-Mar Norte: Passagem pelo principal cartão-postal

Este ano, a caravana Coca-Cola foi ampliada para 85 cidades nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, um aumento significativo em relação às 70 cidades do ano anterior. Em Santa Catarina, 13 cidades receberão os caminhões iluminados em dezembro: Antônio Carlos, Balneário Camboriú, Biguaçu, Blumenau, Camboriú, Chapecó, Criciúma, Florianópolis, Itajaí, Joinville, Palhoça, São José e Tubarão.

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Entretenimento

SC na mira de canhões argentinos e mercenários alemães? Conheça a história de uma quase guerra

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Você sabia que a vila do Desterro, antigo nome de Florianópolis, esteve a um passo de ser invadida por mercenários a serviço do governo argentino na terceira década do século 19? E que essa ofensiva tinha o objetivo de tornar a província de Santa Catarina uma república independente, seguindo as nações vizinhas que já haviam adotado o regime republicano?

E que o plano preconizava a derrubada da monarquia no Brasil a partir da capital catarinense, implantando um novo sistema de governo mais de seis décadas antes do que ocorreu em 1889? E mais, que a intenção dos mentores do plano incluía a possibilidade de sequestrar e, se necessário, assassinar o imperador Dom Pedro 1º? Semelhante a um roteiro de filme de ação ou espionagem, esse episódio é narrado no livro “Guerra Cisplatina – Os planos das Províncias Unidas do Prata – Tomar e ocupar Santa Catarina e torná-la República”, do jornalista e historiador Nelson Adams Filho, lançado quarta-feira (11) no IHGSC (Instituto Histórico e Geográfico de SC), em Florianópolis.

O assunto não é de todo desconhecido pelos historiadores, tanto que há mais alguns deles no Brasil com publicações e interesse no tratado que previa a invasão, sem falar nos autores argentinos, que se debruçam sobre o tema com bastante frequência.

A diferença de Adams Filho é que ele conseguiu cópia do original do tratado assinado em 3 de novembro de 1827 por Manuel Crispulo Dorrego (1787-1828), então governador da província de Buenos Aires e presidente das Províncias Unidas, que se separaram do vice-reinado espanhol e declararam a independência em 1816.

A partir do documento, Adams foi atrás de mais evidências da tentativa de tomada da Ilha, que nunca mereceu atenção de pesquisadores catarinenses, à exceção de um breve comentário de Alexandre Boiteux (1881-1966).

“O plano da invasão chegou a ser proposto ao presidente que antecedeu Manuel Dorrego, Bernardino Rivadavia, por Friedrich Bauer (também escrito como Bawer), advogado, professor, jornalista e museólogo alemão”, conta Nelson Adams Filho.

“Rivadavia era do movimento unitarista, mais conservador, e recusou-se a endossar o projeto. Ele disputava o poder local com os federalistas, entre os quais estava Dorrego, que havia lutado pela liberdade do Chile, onde estudou Direito, e participou das lutas pela independência argentina”, relata o historiador. Para viabilizar seu projeto, Manuel Dorrego contava com o apoio de 400 mercenários alemães que estavam no Rio de Janeiro, na época, a serviço do Império, e demonstravam insatisfação com o tratamento recebido da Coroa brasileira. Eles viriam para o Sul do país, onde o sucesso da empreitada lhes garantiria terras, dinheiro e a liberdade que não tinham na capital do Império.

Uma sublevação desses mercenários, entre 9 e 12 de junho de 1828, abortou a tomada da província de Santa Catarina, programada para pouco tempo depois.

Nelson Adams Filho diz que Dom Pedro 1º sabia da trama de Dorrego, mas “não deu bola”. O imperador esteve no Sul do país em 1826, quando tentou resolver pendências da Guerra Cisplatina, que opunha Brasil e as Províncias Unidas do Rio da Prata – ocasião em que passou por Santa Catarina e fez a pé o trajeto até a província de São Pedro do Rio Grande.

O imperador evitou ir por mar porque temia ser atacado antes de chegar ao destino. De volta ao Rio, ele teria sido avisado do plano de Dorrego por lorde Ponsonby, embaixador encarregado dos negócios da Inglaterra durante a Guerra Cisplatina. unto com Dorrego, o tratado de 1827 foi assinado por Friedrich Bauer, que se apresentou às autoridades brasileiras como “técnico em mineração” e, nessa condição, teria feito prospecções no interior de Santa Catarina.

Outro alemão envolvido foi o barão von Heine (há também controvérsias quanto à grafia do nome), que organizou e comandou um batalhão de alemães para participar da Guerra Cisplatina. Heine, no entanto, não assinou o tratado que previa a invasão da Ilha.

Depois que os ventos mudaram na Argentina, Dorrego caiu em desgraça e foi fuzilado, segundo Adams Filho, “usando por baixo uma camiseta com os nomes de seus adversários”. Era um político que defendia o voto dos pobres e a liberdade de imprensa, e hoje há praças e monumentos em sua homenagem na Argentina. “Figura única, ele teve uma morte teatral”, afirma o historiador.

Uma cópia do tratado escrito por Friedrich Bauer e que Dorrego assinou, na condição de presidente das Províncias Unidas do Rio da Prata, foi entregue quarta-feira ao presidente do IHGSC, Augusto César Zeferino.

Movimentos separatistas para enfraquecer o regime

O historiador Adams Filho suspeita que por trás das movimentações de Manuel Dorrego, Friedrich Bauer e von Heine estivesse a Inglaterra – empresas britânicas tinham interesse em colocar suas manufaturas na Argentina, mas o Brasil, durante o conflito da Cisplatina, bloqueou a entrada do Rio da Prata.

A opção pela invasão do Desterro decorria do bom calado e da fama de seu porto, que tinha servido de parada para embarcações desde o século 16. A região da Ilha de Santa Catarina sempre foi usada para o conserto de navios e o abastecimento das tripulações com víveres e água potável.

Além disso, tomar Porto Alegre exigia uma logística complexa, porque as embarcações deveriam vencer a entrada de Rio Grande, bastante vigiada, e navegar 300 quilômetros até a capital gaúcha. Também seria preciso enfrentar o calado reduzido da Lagoa dos Patos, coisa que as corvetas utilizadas na época não conseguiriam fazer.

Se o projeto fosse exitoso, segundo os estrategistas militares, o Rio Grande seria isolado do resto do país, sendo mais facilmente anexado à Cisplatina, configurando uma vitória sem precedentes sobre o governo imperial brasileiro. Isso incentivaria os movimentos separatistas, muito em voga após a proclamação da independência, e seccionaria o regime monárquico vigente.

Na época, de acordo com pesquisas feitas por Adams Filho, a província de Santa Catarina contava com cerca de 4.000 soldados, a maioria lotada na Capital. As fortalezas estavam ativas, o que poderia dificultar o ataque que acabou não acontecendo.

Historiador quer aprofundar pesquisas sobre o tema

Nelson Adams Filho admite que o tema de seu livro pede mais pesquisas e que há muitas lacunas que só uma investigação demorada, sobretudo nos arquivos históricos de Buenos Aires, poderá eliminar. “Fui muito bem recebido lá”, diz o historiador, informando que planeja voltar ao assunto, que chama de “um verdadeiro quebra-cabeças”.

Ele pretende fazer uma reedição com mais dados, porque só a cogitação de um ataque como o planejado na época é um prato cheio para qualquer historiador.

Membro do IHGSC, Adams é jornalista com 43 anos de atuação no Rio Grande do Sul. Bacharel em história, ele publicou, a partir de 2013, pelo menos oito obras, entre elas “A maluca viagem de Dom Pedro 1º pelo Sul do Brasil – Guerra Cisplatina”, “Piratas, corsários, naufrágios e canibalismo no Sul” e “Independência do Brasil pelas províncias de Santa Catarina e São Pedro do Sul”.

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Entretenimento

Skatista de Joinville sofre acidente a caminho de competição e segue viagem com carro remendado

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O jovem skatista joinvilense Pedro Gael, de 15 anos, sofreu um acidente de carro a caminho de um campeonato em São Paulo no último fim de semana. Apesar do susto, que aconteceu próximo a Barra do Turvo (SP), ele e sua família decidiram seguir viagem. Agora, Pedro está pronto para disputar a terceira e última etapa do BB LAB (Laboratório do Skate Brasileiro), que acontece nesta quinta-feira (12). De acordo com Enaldier Araújo, pai do atleta, o acidente foi causado por aquaplanagem em uma região com histórico de perigos na pista. “Rodamos muito para levar o Pedro para competir e treinar, mas essa foi a primeira vez que sofremos um acidente. Foi um susto enorme, mas ninguém se feriu, e conseguimos seguir com o carro improvisado”, contou Enaldier.

No carro estavam Pedro Gael, seu pai e uma amiga da família. Enaldier relatou que perdeu o controle do veículo, que acabou colidindo de frente com um paredão de concreto. “Como estava devagar, ninguém se machucou, e nem os airbags foram acionados. Foi um susto enorme. Pensamos em voltar para casa, mas a determinação do Pedro em competir nos fez seguir adiante. Remendamos o carro com fita adesiva usada para consertar tênis e continuamos. Se algo mais sério acontecer com o carro, acionamos o seguro e voltamos de guincho ou de ônibus, mas vamos tentar voltar com o carro”, explicou o pai.

Este ano foi um ano marcante para Pedro, que estreou na categoria amador dois anos antes do previsto, buscando acelerar sua evolução no esporte. Mesmo com as dificuldades, como a limitação de treinar em pistas menores do que as usadas nas competições, ele obteve resultados expressivos:

“Estou bem feliz com meu desempenho e evolução em 2024. Poderia seguir na categoria até 16 anos, afinal acabei de fazer 15, mas quero evoluir e para isso preciso subir o nível”, afirmou Pedro.

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